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Marília, SP
Após as duas primeiras rodadas da Copa Alfa Sports Segundo Semestre de 2025 de futebol amador em Marília, a disputa pela artilharia está acirrada e marcada por nomes com raízes na base profissional da cidade. Diego Carvalho e Wesley dividem a liderança do ranking de goleadores, ambos com 3 gols em dois jogos.
Os dois atletas têm em comum a participação na Copa São Paulo de Futebol Júnior pelo Marília Atlético Clube (MAC), mas carregam históricos distintos, inclusive passagens por grandes clubes de base do cenário nacional.
Wesley, de 26 anos, disputou a Copinha pelo Maquinho em 2019, onde o time alcançou a terceira fase, sendo eliminado pelo Cruzeiro por 3 a 0. Os gols da Raposa naquela partida foram marcados por Maurício (hoje no Palmeiras), Jhonathan Monteiro (último clube Khon Kaen FC em 2024) e Léo Muchacho (Pouso Alegre-MG).
Naquele elenco do Maquinho de 2019, Wesley foi companheiro de time do atacante Cristian, destaque do Mirassol no Brasileirão, que na época atuava como volante. Após a experiência no MAC, Wesley jogou também no São Bernardo em 2016 e agora é o destaque da Portuguesa do Morro, onde fez seus 3 gols.
Já Diego Carvalho, considerado por muitos um dos melhores jogadores da base do MAC dos anos 2010, canhoto e habilidoso, jogou a Copa São Paulo de 2020 com a camisa 10 e marcou um gol contra o Olimpico-SE. A participação na competição, porém, foi marcada por um incidente na segunda rodada contra o Timon-MA, onde Diego recebeu cartão vermelho.
Após a derrota, e segundo a súmula do árbitro Alceu Junior, o atleta desferiu soco e empurrão em um jogador adversário (Vilson) após ser provocado, resultando na expulsão de ambos. Antes do MAC, Diego Carvalho jogou no Cruzeiro sub-20 em 2018, ao lado de nomes como o zagueiro Cacá (atualmente no Corinthians), o goleiro Gabriel Brazão (hoje no Santos) e o atacante Vinicius Popó (Capivariano), entre outros.
Apesar de ter tido a chance de ganhar muito dinheiro graças ao seu talento, Diego Carvalho não se arrepende de ter permanecido em Marília. Durante sua passagem pelo Cruzeiro e, posteriormente, pelo São Paulo — ainda vinculado ao clube mineiro —, ele não se sentia feliz nas concentrações, mesmo sendo assediado por times como o Palmeiras.
Mesmo com talento para seguir a carreira profissional, preferiu ficar próximo à família e à comunidade, onde continua brilhando no futebol amador. O artilheiro afirmou que, mesmo diante do glamour e da possibilidade de se profissionalizar em alto nível, sua verdadeira felicidade sempre esteve na sua comunidade em Marília.
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