O jornalista Paulo Soares, conhecido como “Amigão”, faleceu nesta segunda-feira (29), aos 62 anos, em São Paulo, em decorrência de falência múltipla dos órgãos. A informação foi confirmada pelo colega de trabalho Alex Tseng, que ressaltou a longa amizade e o profissionalismo de Soares. O jornalista enfrentava problemas de saúde há anos, incluindo uma condição na coluna, e deixa uma trajetória marcada por competência, bom humor e credibilidade.
Paulo Soares construiu uma carreira sólida no rádio esportivo ainda na adolescência, aos 15 anos, na Rádio Clube de Araras (SP). Posteriormente, passou por importantes emissoras como Record, Gazeta, Bandeirantes e Globo, participando de grandes coberturas nacionais e internacionais, incluindo Copas do Mundo, Olimpíadas e Copa América.
Em 1993, Soares fez a transição para a televisão, estreando na TV Cultura e, pouco tempo depois, sendo contratado pelos canais ESPN. Na emissora, tornou-se referência no jornalismo esportivo, comandando programas como Linha de Passe, Bola da Vez, Futebol no Mundo e Dueto. Também passou pelo SBT em experiência breve, mas marcante.
Ao lado de Antero Greco, que faleceu recentemente, Soares formou uma das duplas mais lembradas da TV brasileira. A sintonia entre os dois e o bom humor no ar transformaram o “Amigão” em um nome querido pelo público. Tseng relembrou a amizade de quase 40 anos: “Descanse, Paulo. Você lutou bravamente. Ficam as lembranças, longas conversas, risadas… Gratidão por tudo”.
No rádio e na TV, Paulo Soares participou de transmissões históricas, cobrindo 11 Copas do Mundo, nove Olimpíadas e duas Copas das Confederações, mantendo sempre um estilo que o consagrou entre os principais narradores do país. Sua morte representa uma grande perda para o jornalismo esportivo brasileiro, que lamenta o falecimento de um profissional dedicado e de um amigo querido.
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