O presidente do Corinthians, Osmar Stabile, confirmou que irá entregar ao Ministério Público de São Paulo (MP-SP) os documentos solicitados sobre o uso de cartões corporativos na gestão dos últimos três presidentes: Augusto Melo, Duilio Monteiro Alves e Andrés Sanchez.
Na última quinta-feira (4), o promotor Cássio Roberto Conserino havia dado prazo de 24 horas para que a diretoria apresentasse faturas de cartões e relatórios de despesas de 2018 até maio de 2025, sob pena de abertura de inquérito policial por desobediência. Apesar da pressão interna para não fornecer os dados sem ordem judicial, a decisão de Stabile foi de enviar toda a documentação até segunda-feira (8).
O Procedimento Investigatório Criminal foi instaurado em junho e apura suposta apropriação indébita, estelionato, furto qualificado, falsidade ideológica e associação criminosa. A investigação, inicialmente focada nas gestões de Andrés Sanchez e Duilio, foi ampliada para o mandato de Augusto Melo.
O caso ganhou repercussão após Andrés admitir que utilizou o cartão do clube para despesas pessoais em 2020, ressarcindo depois os valores com correção. Já Duilio negou faturas atribuídas a sua gestão e chegou a registrar notícia-crime por suposta manipulação de documentos. O MP também solicitou à Justiça o afastamento temporário dos três ex-presidentes dos conselhos do clube, mas ainda não houve decisão judicial.
Enquanto a diretoria lida com a crise nos bastidores, o elenco do Corinthians segue focado no duelo decisivo contra o Athletico-PR pelas quartas de final da Copa do Brasil. Dorival Júnior deve contar com os retornos de Yuri Alberto e Matheuzinho, mas Raniele e Carrillo permanecem como desfalques.
Ver essa foto no Instagram
Tags: Corinthians,Osmar Stabile,Ministério Público,MP-SP,cartões corporativos,Augusto Melo,Duilio Monteiro Alves,Andrés Sanchez,investigação,Conselho Deliberativo,Copa do Brasil