12°C 33°C
Marília, SP
Publicidade

A Federação Paulista relembra a histórica camisa do Marília de 2007 entre as oito camisas emblemáticas do estado

Um manto azul-celeste da Wilson, de visual marcante e orgulho regional, símbolo de futebol competitivo no Brasileiro de 2007.

25/07/2025 às 23h10 Atualizada em 26/07/2025 às 17h28
Por: Redação Fonte: Edmais Esporte
Compartilhe:
Fotos: Divulgação FPF
Fotos: Divulgação FPF

Marília – Paulistão e Brasileirão 2007
O Marília fez em 2007 uma campanha razoável no Paulistão e se destacou na Série B, terminando com 53 pontos, o que o colocaria em torno da sexta posição após perder seis pontos por escalação irregular do zagueiro Leandro Camilo, conforme decisão do STJD. Sem a penalização, o clube poderia ter brigado por acesso à Série A, dado que terminou apenas a seis pontos da zona de acesso.

Mesmo com o castigo, manteve-se competitivo até as rodadas finais e colecionou vitórias marcantes, como a sobre o Coritiba no Couto Pereira e atuações vibrantes na tabela intermediária.

A camisa daquela temporada ficou eternizada como símbolo de orgulho regional, representando a relevância do clube paulista em meio ao campeonato nacional. Foi justamente lembrada entre as oito “camisas pesadas” pela Federação Paulista, elevando a memória daquela campanha 

Campeonato Brasileiro 2007 - 37ª rodada

Coritiba 2x3 Marília
Local: Estádio Couto Pereira
Data: 16/11/2007
Horário: 20h30

Coritiba: Edson Bastos, Túlio, Jéci, Henrique, Anderson Lima, Fabinho, Douglas Silva (Veiga), Ricardinho, Pedro Ken, Keirrison (Edmilson) e Hugo (Igor). Técnico: René Simões.

Banco: Vanderlei, Dezinho, Veiga, Diogo, Caíco, Edmilson e Igor.

Marília: Vizotto, Leandro Camilo, Montoya (Gum), Fábio Recife, Bruno Ribeiro, João Vitor (Diego), Hernani, Camilo, Vicente, Fabiano Gadelha (Wellington Silva) e Wellington Amorin. Técnico: Jorge Rauli.

Banco: Giovani, Gum, Eduardo Arroz, Reginaldo, Diego e Wellington Silva.

Cartões amarelos: João Vitor (MAC), Montoya (MAC), Hernani (MAC).
Cartão vermelho: Leandro Camilo (MAC)
Gols: Vicente, a 1 minuto de jogo (MAC), Ricardinho, aos 13’ do 1º tempo (CFC), Bruno Ribeiro, aos 19’ do 2º tempo (MAC), Igor, aos 28’ do 2º tempo (CFC) e Wellington Amorin, aos 38’ do 2º tempo (MAC).

Público pagante: 38.689
Público total: 43.649
Renda: R$ 746.520,00

Mirassol – início dos anos 2010 com Xuxa

No ciclo que vai de 2008 a 2012, Mirassol ganhou força no Campeonato Paulista graças ao meia‑artilheiro Xuxa, que se tornou o maior goleador da história do clube, com 26 gols na elite estadual (2008, 2011 e 2012). A camisa daquela fase, com o nome de Xuxa estampado, virou referência de identificação e superação do clube do interior. Essa peça histórica foi eleita pela Federação Paulista como uma das mais representativas do futebol paulista. Representa um período de orgulho local, sucesso além da expectativa e conexão profunda com a torcida. Time de 2011: Fernando Leal; Fabinho Capixaba, Gustavo Bastos, Luiz Henrique e Diego; Otacílio (Reinaldo), Jairo, Esley e Xuxa; Serginho e Wellington Amorim. Técnico: Ivan Baitello

Portuguesa Santista – Paulistão 2003 com Rico

Em 2003, a Portuguesa Santista protagonizou sua melhor campanha na elite do Paulistão, surpreendendo ao eliminar o Guarani e chegando à semifinal diante do São Paulo. O atacante Rico foi destaque da equipe, terminando como vice‑artilheiro do torneio com sete gols, incluindo um hat‑trick histórico contra o Santos em noite de temporal no Ulrico Mursa. A camisa daquele time expressa a união, a garra e a imprevisibilidade da Briosa, e foi uma das homenageadas nas oito camisas lembradas pela federação. Até hoje quem viveu aquele período guarda a memória daquele momento como um símbolo de superação. Após o torneio, Rico, Adriano e Souza foram para o tricolor. Souza foi quem mais durou, tendo sido campeão Brasileiro, da Libertadores e Mundial na equipe. Time base: Maurício; Nelsinho, Zambiasi, Nenê e Adavilson; Vandir, Adriano, Fabrício e Souza; Rico (Marlon) e Elizeu (Reinaldo). Técnico: Pepe

XV de Jaú – Paulistão 1988 com Kazu

O XV de Jaú surpreendeu em 1988 ao alcançar a semifinal do Campeonato Paulista contando com o lendário atacante japonês Kazu, que se tornou o primeiro japonês a marcar no futebol brasileiro, ao balançar as redes contra o Corinthians em 19 de março daquele ano. A camisa daquela campanha ficou registrada como parte da história do “Galo da Comarca” e foi considerada uma das camisas históricas levadas à memória coletiva do futebol paulista. Carrega a nostalgia de um período em que o improvável se tornava possível. A equipe base do XV era; Jair, Adílson Nery, Ricardo, Tetila, Toninho Paraná, Serginho Carioca, Élcio, Paulinho, Anderson, Nilson e Kazu. 

Novorizontino – Paulistão 1990 com Márcio Santos

Em 1990 o Grêmio Novorizontino viveu sua grande glória ao ser vice‑campeão paulista numa decisão contra o Bragantino, revelando o zagueiro Márcio Santos, que logo ganharia vaga na Seleção Brasileira e carreira de destaque internacional. A camisa usada naquele Paulistão foi relembrada como símbolo de competitividade do interior, e é uma das “camisas pesadas” exaltadas pela Federação Paulista. Representa a força de um elenco que construiu reputação, formou talentos e deixou saudades, sobretudo pelo papel de Márcio Santos como grande líder da defesa. Ainda hoje o uniforme evoca orgulho regional e potencial desperto em meio às principais equipes do futebol paulista. Time da final contra o Bragantino; Maurício; Odair (Edmilson), Fernando, Márcio Santos e Goiano; Tiãozinho, Marcão e Édson Pézinho; Barbosa, Roberto Cearense (Flávio) e Róbson. Técnico: Nelsinho Baptista. 

Ituano – campeão paulista 2014 com Cristian

O Ituano surpreendeu ao conquistar o Campeonato Paulista de 2014 diante do Santos, vencendo nos pênaltis após empate no agregado, com gol decisivo do meia Cristian no primeiro jogo da final. A camisa usada por aquele grupo passou a simbolizar o espírito coletivo, a persistência e o triunfo do Galo contra os grandes. Foi justamente uma das camisas históricas destacadas pela Federação como “pesadas” pela importância daquela conquista. Representa a força dos clubes do interior em se firmar como protagonistas e a arte do veterano Cristian como protagonista da façanha. Time da conquista:  Vágner; Dick, Alemão, Anderson Salles e Dener; Josa e Jackson Caucaia; Paulinho (Marcinho), Cristian (Marcelinho) e Esquerdinha; Rafael Silva (Jean Carlos) Técnico: Doriva

União São João – Paulistão 1992 com Roberto Carlos

Em 1992 o União São João viveu seu melhor momento ao conquistar acesso ao Brasileirão e contar com o jovem lateral Roberto Carlos, que naquela temporada despontou e foi convocado à Seleção Brasileira no ano seguinte. A camisa daquele time, vestida por revelações como Roberto Carlos, virou símbolo de um clube que se destacou no futebol paulista e no cenário nacional. Foi incluída nas camisas históricas homenageadas pela Federação Paulista por representar a descoberta de talentos e o orgulho de Araras e região. Aquela peça ainda traz memória de um período cheio de esperança e projeção de ídolos. Equipe base: Velloso; Edinho, Beto Médice, Guinei e Roberto Carlos; Vinicius, Alexandre e Glauco; André, Osias e César (Israel). Técnico: Jair Picerni. 

Juventus da Mooca – Série A3 de 2015 com Gil

No Paulistão Série A3 de 2015, o Juventus da Mooca trouxe o veterano ex‑Corinthians Gil para reforçar seu ataque, e o jogador virou ídolo imediato com atuações decisivas. Em uma partida memorável contra a Francana, Gil marcou quatro gols e levou o clube à liderança isolada, conquistando prêmios como "melhor em campo" e ganhando dezenas de esfihas em celebração à sua performance. 
Graças ao empenho dele, o Moleque Travesso garantiu o acesso à Série A2 com uma vitória épica de 4 a 1 sobre o Grêmio Osasco, em jogo festivo na Rua Javari, lotada de torcedores. A camisa usada naquele ciclo invocava a força de um clube tradicional do interior da capital, e foi lembrada como uma das “camisas pesadas” pela história daquela campanha surpreendente. 

Marília 2007, camisa histórica, futebol paulista, orgulho do interior, Gil, Roberto Carlos, Marcio Santos, Kazu, Xuxa, Cristian, Fabiano Gadelha

* O conteúdo de cada comentário é de responsabilidade de quem realizá-lo. Nos reservamos ao direito de reprovar ou eliminar comentários em desacordo com o propósito do site ou que contenham palavras ofensivas.
500 caracteres restantes.
Comentar
Mostrar mais comentários