O futebol português e mundial amanheceu de luto nesta quinta-feira (3). O atacante Diogo Jota, de 28 anos, morreu em um acidente de carro na região de Zamora, na Espanha, ao lado do irmão, André Silva. O veículo onde estavam pegou fogo após um dos pneus estourar durante uma ultrapassagem.
A tragédia aconteceu por volta de 00h30 (hora local), na autoestrada A-52, altura do quilômetro 65, próximo a Palacios de Sanabria. As autoridades acreditam que o estouro do pneu causou a perda de controle do automóvel, que bateu e incendiou-se. Apesar da rápida mobilização dos serviços de emergência, os dois irmãos foram encontrados sem vida no carro carbonizado.
A identificação dos corpos só foi possível graças a exames de DNA, já que o impacto e o incêndio os tornaram irreconhecíveis. Imagens do local foram divulgadas pela imprensa espanhola e chocaram o público. Diogo Jota havia se casado há apenas 11 dias com Rute Cardoso e deixa três filhos pequenos.
Diogo Jota foi revelado pelo Paços de Ferreira, passou pelo Porto e Atlético de Madrid, e ganhou projeção internacional no Wolverhampton. No Liverpool, onde atuava desde 2020, conquistou títulos importantes e se tornou peça-chave do elenco. Com a camisa de Portugal, disputou duas Eurocopas e duas UEFA Nations League, sendo campeão em 2019 e 2025.
O futebol parou para homenageá-lo. A Eurocopa Feminina fará um minuto de silêncio em sua memória. Ídolos como Cristiano Ronaldo lamentaram a perda: "Não faz sentido", disse o camisa 7. A morte de Jota e seu irmão gerou comoção profunda em Portugal e no mundo da bola.
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